Hoje se comprarem o Publico
, ou não( acho que não é obrigatório) ,
vem um filme que gostei,"2 dias em Paris".
A mensagem principal do filme é clara: não somos os unicos a ter dificuldades nos nossos namoros ou casamentos.. Qualquer interação humana é difícil, ainda mais uma tão íntima quanto a de um casal. Cada pessoa tem um jeito diferente de ver as coisas, cabe a nós aceitá-las do jeito que elas são ou nos esquivarmos de qualquer tipo de relacionamento, porque todos têm momentos felizes e crises. Mas apesar dos altos e baixos, sempre valhe a pena se apaixonar, mesmo que o fim seja marcado por lágrimas e arrependimentos.
Foram precisos três quinze dias para usar-te como espécie de diário da vida que para ser vivida, necessita de ser escrita...uns dias mais que outros. Para mim,por mim...
sexta-feira, março 19, 2010
Eu e o meu filho
Mãe é acima de tudo mãe. E filho é acima de tudo filho. Com as respectivas relações de educação e respeito. Mas eu sou amiga do meu filho e o meu filho é meu amigo.Senão o fosse, não tinha agido como agiu ontem, entrou mudo,mil abraços apertados, jantou sentado, sossegado e á noite pediu me para adormecer com ele.
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Dia do Pai
Hoje seria o dia do pai, do meu pai . Eu compraria o presente, como sempre. O dia poderia ser marcado pela visita à sua campa, à qual não tive coragem de voltar desde o seu enterro, embora mentalmente relembre a posição exacta onde se encontra. Nunca cultivei o culto dos mortos, e não o abracei após a morte.Nunca será uma lápide com uma cova na terra por baixo que me lembrará dele.Ele está em tudo o que faço, em cada lembrança, em cada sonho recorrente, basta-me olhar para o espelho para o ver.
Nestas datas custa mais, custa sempre mais, e a saudade aperta com uma força que quase deixo de respirar. Mas depois lembro-me como ele era, sempre brincalhão,apaixonado por mim, e lamento que tenha saído ao lado mais soturno da família, deixando cair a noite em mim tão facilmente. Hoje seria dia de mimos. Não será, certamente, mas tentarei lembrar-me o quando ele gostava de celebrar a vida, e como gostaria que continuásse a fazê-lo. Mesmo sem ele!
Nestas datas custa mais, custa sempre mais, e a saudade aperta com uma força que quase deixo de respirar. Mas depois lembro-me como ele era, sempre brincalhão,apaixonado por mim, e lamento que tenha saído ao lado mais soturno da família, deixando cair a noite em mim tão facilmente. Hoje seria dia de mimos. Não será, certamente, mas tentarei lembrar-me o quando ele gostava de celebrar a vida, e como gostaria que continuásse a fazê-lo. Mesmo sem ele!
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