Foram precisos três quinze dias para usar-te como espécie de diário da vida que para ser vivida, necessita de ser escrita...uns dias mais que outros. Para mim,por mim...
domingo, julho 04, 2010
Conversas
Quando as acabo. As conversas. E os finais, as conclusões são aquelas que eu já esperava,acabo sempre por pensar que Deus escreve direito por linhas tortas.E a tinta da caneta, nunca acaba. Nunca.
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Filme " A Flor do Deserto"
Baseado no livro a Flor do Deserto e em factos reais, estamos a falar de um assunto que nos dias que correm ainda, lamentavelmente, continua acontecer. A mutilação genital feminina. .
Para quem ainda não sabe, a Mutilação Genital Femininaé uma prática que consiste na extirpação total ou parcial do clitóris das meninas, quando chegam a uma certa idade, e é comum em muitas culturas mundo afora, em especial em certas regiões de África. Embora não haja uma base religiosa para isso é nomeadamente entre os muçulmanos que a extirpação genital das mulheres é mais presente, embora cristãos a pratiqueme até judeus .
Um pedaço dos lábios da vagina é arrancado, num ritual doloroso e normalmente sem a presença de um médico, para que a mulher não sinta prazer sexual e seja, assim, mais "pura". O nome técnico desta selvajaria é "excisão genital", ou seja, uma especie de pequena "amputação".
A origem exacta da MGF continua desconhecida; talvez seja feita há milhares de anos, como uma tentativa de controle e subjugação das mulheres pela sociedade patriarcal. Textos antigos dão testemunho deste costume antes do cristianismo e do islamismo. Já . Hoje, muitos países proíbem esse costume, por ser cruel e por em risco a saúde física e mental das vítimas, muitas das quais sangram até morrer.
A UNICEF acredita que no espaço de uma única geração a MGF possa ser erradicada, contanto que haja para isso um esforço educacional e cultural. No Egipto, proibiu-se a mutilação alegando-se o seu carácter claramente "anti-islâmico", a mesma iniciativa sendo feita na Arábia Saudita, com o incentivo da família real. Países africanos como Quénia e Tanzânia tentam substituir o costume com a introdução de um rito de passagem para as meninas entre dez e treze anos onde toda a aldeia participa e no qual, ao final, elas recebem lições sobre feminilidade e a cultura de suas tribos.
A ex manequim e hoje activista pelos Direitos Humanos Waris Diiriye , conta -nos atraves deste filme uma historia de vida chocante.. Trata-se dela, jovem ,que veio da Somália e por obra do destino chegou a Londres e conseguiu mudar a sua sorte. Para quem não leu o livro, leia. Para quem o leu, vá também. E leve alguém consigo para que esta situação seja divulgada e condenada. Um bom filme sobre uma história verdadeira. Fotografia excelente.
Preparem-se para sair do filme derreados, impressionados com a crueldade de um costume praticado ainda hoje. Eu fiquei. Revoltada.Emocionada.E só me perguntava a mim mesmo, porque é que nunca se ouviu falar em tempo algum ,da Mutilação Genital Masculina??!!!!
Para quem ainda não sabe, a Mutilação Genital Femininaé uma prática que consiste na extirpação total ou parcial do clitóris das meninas, quando chegam a uma certa idade, e é comum em muitas culturas mundo afora, em especial em certas regiões de África. Embora não haja uma base religiosa para isso é nomeadamente entre os muçulmanos que a extirpação genital das mulheres é mais presente, embora cristãos a pratiqueme até judeus .
Um pedaço dos lábios da vagina é arrancado, num ritual doloroso e normalmente sem a presença de um médico, para que a mulher não sinta prazer sexual e seja, assim, mais "pura". O nome técnico desta selvajaria é "excisão genital", ou seja, uma especie de pequena "amputação".
A origem exacta da MGF continua desconhecida; talvez seja feita há milhares de anos, como uma tentativa de controle e subjugação das mulheres pela sociedade patriarcal. Textos antigos dão testemunho deste costume antes do cristianismo e do islamismo. Já . Hoje, muitos países proíbem esse costume, por ser cruel e por em risco a saúde física e mental das vítimas, muitas das quais sangram até morrer.
A UNICEF acredita que no espaço de uma única geração a MGF possa ser erradicada, contanto que haja para isso um esforço educacional e cultural. No Egipto, proibiu-se a mutilação alegando-se o seu carácter claramente "anti-islâmico", a mesma iniciativa sendo feita na Arábia Saudita, com o incentivo da família real. Países africanos como Quénia e Tanzânia tentam substituir o costume com a introdução de um rito de passagem para as meninas entre dez e treze anos onde toda a aldeia participa e no qual, ao final, elas recebem lições sobre feminilidade e a cultura de suas tribos.
A ex manequim e hoje activista pelos Direitos Humanos Waris Diiriye , conta -nos atraves deste filme uma historia de vida chocante.. Trata-se dela, jovem ,que veio da Somália e por obra do destino chegou a Londres e conseguiu mudar a sua sorte. Para quem não leu o livro, leia. Para quem o leu, vá também. E leve alguém consigo para que esta situação seja divulgada e condenada. Um bom filme sobre uma história verdadeira. Fotografia excelente.
Preparem-se para sair do filme derreados, impressionados com a crueldade de um costume praticado ainda hoje. Eu fiquei. Revoltada.Emocionada.E só me perguntava a mim mesmo, porque é que nunca se ouviu falar em tempo algum ,da Mutilação Genital Masculina??!!!!
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Laranja
Hoje foi um dia assim. Laranja.Nem verde , nem encarnado.
Laranja da cor da papaia que comi.
Laranja da roupa que vesti. Laranja do por de sol que assisti. Laranja das fotografias que tirei.
Laranja da cor do fogo. Do fogo da vida que amo!
Laranja da cor da papaia que comi.
Laranja da roupa que vesti. Laranja do por de sol que assisti. Laranja das fotografias que tirei.
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