Foram precisos três quinze dias para usar-te como espécie de diário da vida que para ser vivida, necessita de ser escrita...uns dias mais que outros. Para mim,por mim...
quinta-feira, julho 01, 2010
Ohhhhhhhhhhh Elsa!!!!!!!!!!!!!
Eu,achava que quando crescesse, quando os anos passassem, iria de certeza ficar mais caseira , mais calma. De gostar de sofá ,de ter o comando na mão e de papar 1001 séries que dão na televisão.
Mas não. Nem por sombras .Verão é sinónimo de vadiagem,e musica, muita musica. E eu fá de musica mes assumo e de festivais. E nunca mais me esqueço de no 3ºdia do festival do 1º Optimus Alive ,ir até ao carro descalça por não aguentar os pés. O que me leva a perguntar ,porque gosto tanto de uma coisa que me cansa, que me deixa de rastos . Mas o meu gosto é de longe maior que o meu desgosto pelos defeitos que um festival possa ter.
Ora vejamos :o ter que fazer piscinas entre os vários palcos para vermos o que queremos, só nos faz é bem! Ginástica!
Claro que tambem fico com dores nos rins de tanto esperar entre concertos. Toca a sentar onde calha e toca a levantar e toca a pular. Ginástica a rodos. O querer ver carradas de grupos, uns que nem conheces e ficar surpreendida pela positiva , na maior parte das vezes com o que acabaste de descobrir,são sempre momentos do vale a pena
Não há muita escolha nas bebidas e como eu não gosto de cerveja, fico a ver navios, o que é bom, não engordo e poupo na carteira.Por outro lado, não tenho vontade de ir á casa de banho que são das coisas mais nojentas que há, um mal necessário , portanto....
A fome é pouca, porque a comida não é muito apelativa .Mas ao fim da noite ,uma ida ao Psicologico ou ao quiosque dos gelados sabe pela vida.
Irrita-me ás vezes as cabeçorras que apanho mesmo á minha frente, e pergunto porque é que os altos não ficam lá atrás.Mas o mau humor passa me logo quando olhamos para o lado e está lá aquele amigo que não vemos há mil anos ou fazemos amizade com os tipos que estão ao nosso lado no concerto porque está tudo na mesma onda.
O que interessa mesmo é o ambiente que a musica , os amigos, as aves raras que coabitam num festival e isso compensa todo o pó que comes ,e a roupa que sujas. A voltinha nas bancas do artesanato é obrigatória e sais de lá sempre com qualquer parvoice que não precisavas mas que tem tudo a ver com o espirito .
Ui, e o melhor para mim, é mesmo o regresso ao carro, ou melhor, a tentativa de achar uma agulha no palheiro. Porque só é facil se o teu carro, for um balão e cheio de hélio, para o veres no alto .É o auge da noite,onde dás azo, ás palhaçadas dos que estão bebados, ás lembranças de outros festivais.....e onde tudo pode acontecer. Dares de caras com gambozinos perdidos como tu ou confundirem te com a Elsa....OHHHHHHHHHHH ELSA!!!!!!!!!!!
Mas não. Nem por sombras .Verão é sinónimo de vadiagem,e musica, muita musica. E eu fá de musica mes assumo e de festivais. E nunca mais me esqueço de no 3ºdia do festival do 1º Optimus Alive ,ir até ao carro descalça por não aguentar os pés. O que me leva a perguntar ,porque gosto tanto de uma coisa que me cansa, que me deixa de rastos . Mas o meu gosto é de longe maior que o meu desgosto pelos defeitos que um festival possa ter.
Ora vejamos :o ter que fazer piscinas entre os vários palcos para vermos o que queremos, só nos faz é bem! Ginástica!
Claro que tambem fico com dores nos rins de tanto esperar entre concertos. Toca a sentar onde calha e toca a levantar e toca a pular. Ginástica a rodos. O querer ver carradas de grupos, uns que nem conheces e ficar surpreendida pela positiva , na maior parte das vezes com o que acabaste de descobrir,são sempre momentos do vale a pena
Não há muita escolha nas bebidas e como eu não gosto de cerveja, fico a ver navios, o que é bom, não engordo e poupo na carteira.Por outro lado, não tenho vontade de ir á casa de banho que são das coisas mais nojentas que há, um mal necessário , portanto....
A fome é pouca, porque a comida não é muito apelativa .Mas ao fim da noite ,uma ida ao Psicologico ou ao quiosque dos gelados sabe pela vida.
Irrita-me ás vezes as cabeçorras que apanho mesmo á minha frente, e pergunto porque é que os altos não ficam lá atrás.Mas o mau humor passa me logo quando olhamos para o lado e está lá aquele amigo que não vemos há mil anos ou fazemos amizade com os tipos que estão ao nosso lado no concerto porque está tudo na mesma onda.
O que interessa mesmo é o ambiente que a musica , os amigos, as aves raras que coabitam num festival e isso compensa todo o pó que comes ,e a roupa que sujas. A voltinha nas bancas do artesanato é obrigatória e sais de lá sempre com qualquer parvoice que não precisavas mas que tem tudo a ver com o espirito .
Ui, e o melhor para mim, é mesmo o regresso ao carro, ou melhor, a tentativa de achar uma agulha no palheiro. Porque só é facil se o teu carro, for um balão e cheio de hélio, para o veres no alto .É o auge da noite,onde dás azo, ás palhaçadas dos que estão bebados, ás lembranças de outros festivais.....e onde tudo pode acontecer. Dares de caras com gambozinos perdidos como tu ou confundirem te com a Elsa....OHHHHHHHHHHH ELSA!!!!!!!!!!!
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É preferivel...
Tenho medo da amargura que se pega ás pessoas que aprendem a proteger-se.
Sei perfeitamente , que é uma reação normal, tipo instinto animal, de defesa. Mas preferia arranjar um remédio ou levar uma vacina, daquelas, das milagrosas!
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Uma questão de opção
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos,(...) por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.(...)
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa (...) que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
*Carlos Drummond de Andrade
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos,(...) por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.(...)
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa (...) que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
*Carlos Drummond de Andrade
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