Doi, doi tanto e tenho a certeza que não consigo descrever atraves de palavras o grau da minha dor. Imaginem que alguém que vos era muito querido, desaparece...Nem queremos acreditar.Ficamos sem chão, o coração salta da boca, e nem nos apercebemos o que se passou. Como? Porque?
Já começava a preparar-me para os embates da vida, aqueles mesmo trágicos, que viram a nossa vida do avesso, põe-nos o coração de fora e a razão escondida, e nos fazem pôr em causa a existência.
Mas a esses sim, consigo dar uma resposta forte, digna e até agora consegui sempre vencê-los, umas vezes juntando-me a eles, outras conformando-me.
Mas tenho uma enorme dificuldade em lidar com os atropelos do dia a dia,
que não nos viram a vida, mas moem, desencantam, entristecem, angustiam, magoam…
É que os grandes embates, é a própria vida que os dá, os outros são as pessoas.
E uma pessoa muito importante na minha vida provocou -me um desses embates, e logo a seguir morreu...
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