terça-feira, junho 08, 2010

Acontece -me


Acontece-me, tantas vezes.Vezes demais. Vezes que tentam encontrar a saída.

Uma questão de numeros

Há bem pouco tempo,mais precisamente há 8 meses, o dia 8 de Junho era um marco na minha vida. Um marco bem mais importante que aqueles que delimitam os terrenos e quantificam os metros quadrados
.
Hoje continua a ser. E tenho a certeza que durante uns anos, e possivelmente até ao fim dos meus dias vou-me lembrar que algo de bom aconteceu.Nunca me posso esquecer que um 8 , me proporcionou um 2 , que fazem a felicidade da minha vida.

New Pornographers

Truque

Sim , foi uma fatia assim que sobrou
e que coloquei dentro do frigorifico.
Claro que sobrou muito mais, mas o truque está em ninguem poder sair de casa sem o seu respectivo tupperware...assim, fica garantido, que não há assaltos noctivagos á cozinha! A porcaria da TPM, tem destas coisas. Mas desta vez, ganhei!

Balançar

Não está, nem nunca esteve no meu top da musica portuguesa. Talvez por achar Mafalda Veiga, a versão feminina do  Luís Represas, mas hoje ouvi esta musica, " Balançar" e claro que nao resisti a colocá-la aqui, para poder , ler, e constatar que é mesmo bonita:

"Pedes-me um tempo
para balanço de vida
mas eu sou de letras
não me sei dividir
para mim um balanço
é mesmo balançar
balançar até dar balanço
e sair..

Pedes-me um sonho
para fazer de chão
mas eu desses não tenho
só dos de voar
e agarras a minha mão
com a tua mão
e prendes-me a dizer
que me estás a salvar
de quê?
de viver o perigo
de quê?
de rasgar o peito
com o quê?
de morrer
mas de que, paixão?
de que?
se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e nao ter nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração..

Pensa em mim
dentro das mãos fechadas
o que cabe é pouco
mas é tudo o que temos
esqueces que às vezes
quando falha o chão
o salto é sem rede
e tens de abrir as mãos

Pedes-me um sonho
para juntar os pedaços
mas nem tudo o que parte
se volta a colar
e agarras a minha mao
com a tua mao e prendes-me
e dizes-me para te salvar
de quê?
de viver o perigo
de quê?
de rasgar o peito
com o quê?
de morrer
mas de que paixão?
de que?
se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e nao ter nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração."