terça-feira, abril 27, 2010

Eu tambem!

Googlo tudo! Google rule the world...

Pode-se viver sem o Umai? Não seria nada o melhor dos mundos…

Abriu sexta-feira 23 o restaurante do Paulo Morais. Não um restaurante com o Paulo Morais (como o foram a Bica do Sapato ou o QB). “O” restaurante do Paulo e da Anna Lins, parceiros nesta aventura de concretizar o seu próprio sonho.

Umai (que é a palavra japonesa para ”bom, saboroso, bem feito”) onde se pretende, nas palavras dos seus autores, “fazer boa comida, num bom restaurante em que as pessoas se sintam bem, tal como nós que lá vamos trabalhar. E apesar de ser um negócio, o meu bem estar é prioritário. Isto é, tenho que me identificar com tudo, gostar da comida, das bebidas, da decoração e do espaço para poder criar e cozinhar com paixão.” (seguir a aventura toda, aqui)

O menu divide-se entre os pratos mais reconhecíveis entre nós da tradição japonesa e o “asian twist”, uma cozinha que recorre às técnicas e modos das diversas cozinhas asiáticas.

E o que me espera?e o que eu quero repetir?

                            Naan” com chutney de manga e raita e achar

Espuma de caril indiano, vieiras curadas e frutas secas


Swing maki, salmão, hira e queijo creme fritos em tempura.

E muito, muito ,Sushi to sashimi!


Esta vai ter que ser!

Principalmente porque fala do que desconfio que vai ser o meu restaurante de eleição!O Umai....depois do que provei na edição do Peixe em Lisboa deste ano, só pode!!!!!

Temos dias , temos noites

Gosto do Rui Zink,não está no meu Top 10 , mas agrada me a maneira sagaz, sarcástica, e bem humorada com que escreve as suas opiniões.
Esta crónica estava publicada no Metro, o jornal gratuito, que de vez em quando apanho:

O que eu soube sempre sobre as mulheres, mas tive à mesma que perguntar : Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que te tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de bondade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até a mais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça, mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos - elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."

Ai,Mr.Zink, Mr.Zink ,não posso concordar quando diz que somos óptimas mães até os filhos terem 10 anos,até porque a partir do momento em que somos mães, temos dias, temos noites, tal como no sexo.....É dificil ser sempre perfeita!!!
Mas dou a mão á palmatória, quando diz que até a mais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens, contentamo- nos com pouco...mas nada que não se aprenda com a Vida!!!